O Brasil teve nos últimos 10 anos uma série de acidentes ambientais dos mais graves de sua história, com destaque claro ao acidente de Mariana/MG e o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco.
E esses acidentes evidenciaram que, em geral, não só as empresas não estão prontas a atuarem nos acidentes ambientais, como não entendem ainda o valor real da preservação ambiental no dia a dia de suas empresas.
E de que forma podemos mudar essa realidade? Através de treinamentos e simulados de emergências ambientais, elaborados com extrema atenção e cuidado aos detalhes operacionais das empresas.
Parece simples, não? Mas não é, e o entendimento desse contexto passa por uma analise mais profunda, sobre legislação, contratos e a mecânica de atendimento a emergências no Brasil. Podemos numerar os pontos de sensibilidade em 4 itens.
Estar Preparado
1) Diferenças entre “cumprir a legislação” e se preparar para emergências
Boa parte das empresas, em regiões portuárias ou de grande capacidade de transporte de químicos perigosos, prepara seus colaboradores para atender a legislação.
Estas empresas, aos prepararem seus colaboradores e sua linha de inteligência deseja não ter problemas com a esfera pública, que concede licenças e outorgas, mas se esquece que o principal passivo gerado a empresa na emergência é a perda da credibilidade e da imagem ilibada.
E em uma era repleta de redes sociais e ações de mídia integradas, um acidente ambiental pode decretar o fim de uma empresa, carreiras e potencial natural de uma região.
2) Contrato de atendimento a emergências não é boia salva-vidas
A procura por empresas de atendimento a emergências ambientais para contratos de prontidão é imprescindível, mas não é tudo. De nada adianta a empresa de emergências disponibilizar equipamentos sofisticados, profissionais preparados e materiais de grande eficiência se forem impedidos de entrar na planta operacional na portaria principal pela empresa terceirizada de segurança.
Sua estrutura operacional precisa estar ciente do risco contante, característica das potenciais ocorrências e ser constantemente treinada dentro de suas funções em uma emergência.
E aqui aparece outro erro comum. Ao querer demonstrar preparação, as empresas investem em treinamentos de atuação em emergências para sua linha de inteligência, mas para a função que as empresas de emergência já realizam, e não para a atuação que a empresa sinistrada realmente necessita.
“Como receber esta empresa de emergência durante a emergência?” “Quem serão as pessoas comunicadas e acionadas primeiro?” “Quais órgãos serão comunicados de pronto?” Essas são as questões que a linha de inteligência precisa lidar e estar preparada para responder.
3) Estar com a “lição de casa” em dia
Em boa parte das ocorrências ambientais, é possível verificar que as empresas possuem documentos com informações e ações desatualizadas, incompatíveis com o potencial de risco atual da empresa.
Telefones desatualizados, linha de inteligência com responsáveis que já foram desligados e substituídos, e até mesmo produtos e materiais primas que não constam de planos de contingência. De que maneira seria possível garantir um atendimento pleno a uma empresa com tanta falta de informação e precisão?
Agora, vamos raciocinar. Se uma empresa possui um, dois ou até todos estes problemas ao mesmo tempo (e muitas vezes nem faz ideia do risco que está correndo), acredita que os seus colaboradores e operadores tem noção do risco que geram para si e para a empresa no dia a dia?
Tantos investimentos são possíveis na emergência, mas o mais barato e mais efetivo investimento ainda é na preparação das pessoas, de seu corpo de colaboradores.
É nas atividades de prevenção que, sem se perceber, são salvas vidas, famílias, empresas, investimentos, futuro.
A EnviGo acredita não apenas nos treinamentos e simulados, mas que cada uma destas atividades não é igual para todos os clientes.
Não é “produto de gaveta”. Exige cuidado, investigação, e principalmente, envolver as pessoas.
É para elas que fazemos nossos treinamentos. É para que elas possam voltar para suas casas hoje, e ainda possuíram seu trabalho para amanha, semana que vem, ano que vem…
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