Há poucos dias o colega Maximiliano Freitas publicou um ótimo artigo sobre as futuras e bem vindas alterações no CONAMA 398/08 e a responsabilidade dos profissionais no cenários de atendimentos emergenciais:
Revisão da CONAMA 398 e a crescente importância da capacitação dos profissionais de emergência.
Sem dúvida é necessário um maior e melhor controle sobre a capacidade de resposta das empresas, principalmente no que tange a equipamentos e materiais de resposta.
Isto me trouxe uma outra questão, que acho pouco debatido em Planos de Atendimento Mútuos já existentes, inclusive por parte dos clientes.
Como garantir que equipamentos e materiais do segundo e terceiro nível de resposta cheguem dentro do tempo estimado?
Níveis
Quase a totalidade dos cenários de simulados para emergências ambientais executados no país testa apenas o nível I de resposta, com atendimento de nível regional, onde o deslocamento e disponibilização deve ocorrer em até 02 horas.
Mas e para os casos onde o atendimento necessita de um segundo nível, com deslocamento de motobombas, recolhedores de óleo, barreiras de contenção e mais operadores em período de 12 a 36 horas?
É evidente que, se houvessem, simulados de nível II e III de resposta teriam um custo considerável, mas é preciso sim considerar cenários de atendimento desta magnitude.
A ausência desta consideração pode fazer com que, findando o prazo de atendimento em uma emergência a empresa não tenha a capacidade de resposta necessária, ou ainda tenha uma resposta inferior ao que seu plano de emergência exige.
Resultado: vazamentos sem chance de contenção e um dano ambiental de proporções catastróficas.
Exagero?